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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Modelos de desenvolvimento e políticas sociais na América Latina

Este artigo analisa a articulação entre a evolução dos
modelos de desenvolvimento e das políticas sociais na
América Latina desde a formação dos Estados independentes
até o presente. O argumento central é que, historicamente,
as políticas sociais foram concebidas como
parte integrante do funcionamento dos sistemas econômicos.
No modelo primário-exportador, o Estado intervinha
na sociedade com o objetivo de assegurar condições
de trabalho para viabilizar as empresas monocultoras e
de criar um espaço-nação nos limites das atividades
produtivas. No modelo de substituição de importações,
sob a égide do populismo, as políticas sociais foram
direcionadas para fortalecer a classe média, em busca do
apoio ao regime autoritário e de modo a favorecer a
consolidação do mercado interno. Com o esgotamento da
estratégia industrializante, a transição para um novo
padrão de desenvolvimento foi permeada por orientações
de agências internacionais que atuam na região, enfatizando

o caráter compensatório e focalizado das políticas
sociais. Tais prognósticos induzem, mais uma vez, à idéia
de operacionalidade das políticas sociais em relação ao
modelo econômico, dado que sugerem o direcionamento
daquelas para amortecer os impactos no tecido social,
causados pela reorganização do sistema produtivo, assegurando
a estabilidade do regime de transição.

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