Sobre autor

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Equador

Presidente
Rafael Correa Delgado
Capital
Quito


Língua(s)
Espanhol (oficial) e Quechua
Independência
24 de Maio de 1822
Área
283,560 Km2
Países fronteiriços
Colômbia, Perú
População
13,755,680 (estimativa 2007)
Moeda
Dólar americano (USD)

www.presidencia.gov.ec

El Salvador

Presidente
Elías Antonio Saca González
Capital
San Salvador


Língua(s)
Espanhol, Nahua
Independência
15 de Setembro de 1821
Área
21,040 Km2
Países fronteiriços
Guatemala, Honduras
População
6,948,073 (estimativa 2007)
Moeda
Dólar americano (USD)

www.casapres.gob.sv

Cuba

Presidente
Raúl Castro
Capital
Havana


Língua(s)
Espanhol
Independência
20 de Maio de 1902
Área
110,860 Km2
População
11,394,043 (estimativa 2007)
Moeda
Peso cubano (CUP)

www.cubagob.cu

Costa Rica

Presidente
Óscar Arias Sánchez
Capital
San José


Língua(s)
Espanhol
Independência
15 de Setembro de 1821
Área
51,100 Km2
Países fronteiriços
Nicarágua, Panamá
População
4,133,884 (estimativa 2007)
Moeda
Colón (CRC)

www.casapres.go.cr

Colômbia

Presidente
Alvaro Uribe Velez
Capital
Bogotá



Língua(s)
Espanhol
Independência
20 de Julho de 1810
Área
1,138,910 Km2
Países fronteiriços
Brasil, Equador, Panamá, Perú, Venezuela
População
44,379,598 (estimativa 2007)
Moeda
Peso colombiano (COP )

www.presidencia.gov.co

Chile

Presidente
Michelle Bachelet Jeria
Capital
Santiago


Língua(s)
Espanhol
Independência
18 de Setembro de 1810
Área
756,95 km2
Países fronteiriços
Argentina, Bolívia e Perú
População
16,284,741 (estimativa 2007)
Moeda
Peso chileno (CLP)

www.gobiernodechile.cl

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cinco décadas de lucha

Cuba es sinónimo de Revolución. Desde el 1 de enero de 1959, la isla ha dejado su huella en el mundo, y todavía sigue haciéndolo hoy.
Muchos de nosotros crecimos con la Revolución cubana, con las hazañas o desventuras de sus protagonistas. Para unos significa una historia de heroísmo, de lucha por la libertad y contra el imperialismo. Para otros, es justamente lo contrario: símbolo de dictadura y opresión.
Lo cierto es que Cuba desata pasiones, y ponerse a escribir sobre lo que fue, es y será la Revolución resulta un verdadero desafío. En BBC Mundo aceptamos ese reto y nos pusimos a explorar cinco décadas de una historia.


Fonte: BBC MUNDO - América Latina

México

Presidente
Felipe de Jesus Calderón Hinojosa
Capital
México
Língua(s)
Espanhol (oficial), vários dialectos indígenas
Independência
16 de Setembro de 1810
Área
1,972,550 Km2
Países fronteiriços
Belize, Guatemala, Estados Unidos da América
População
108,700,891 (estimativa 2007)
Moeda
Peso mexicano (MXN)

"relación positiva"

Estados Unidos seguirá buscando una "relación positiva" con Venezuela, luego del referendo del domingo que dio la posibilidad al presidente Hugo Chávez de postularse a un tercer mandato, indicó este martes un portavoz del Departamento de Estado, Gordon Duguid. "Continuaremos en la búsqueda de mantener una relación positiva con Venezuela", indicó Duguid a periodistas. El vocero resaltó "informes preocupantes de intimidación de los oponentes", pero afirmó que "mayormente, fue un proceso totalmente consistente con las prácticas democráticas". Otro portavoz del departamento de Estado, Noel Clay, había señalado la víspera que Washington se congratulaba "por el espíritu cívico y participativo de millones de venezolanos que ejercieron su derecho democrático a votar". Con el triunfo en el referendo, Chávez -acérrimo crítico de Washington- puede postularse en el 2012 a un tercer mandato, para lo que ya anunció su intención de hacerlo. Ante la pregunta de si consideraba saludable la posibilidad de reelegirse indefinidamente, Duguid dijo no tener "una opinión sobre las prácticas democráticas en Venezuela. En Estados Unidos, tenemos límites para los mandatos, pero esa es nuestra práctica". Duguid reiteró que el referendo sobre la reforma, que permite la reelección sin límite de términos para todos los cargos de elección popular, "es un asunto del pueblo venezolano". Pero señaló que Washington espera que "los gobiernos que obtengan un resultado democrático positivo, lo utilicen de una manera positiva". Estados Unidos y Venezuela mantienen sus relaciones en punto mínimo desde que Caracas expulsó en septiembre al embajador norteamericano, gesto imitado por Washington.

Fonte: Jornal 2001/ Venezuela

El 95% de profesores tacneños reprobaron evaluación

De los casi 3 mil 50 profesores que dieron el domingo último la prueba para contratos, al menos el 95% resultó desaprobado, informó el director regional de Educación de Tacna, Miguel Torres Rebaza, quien agregó que pese a esto las plazas serán adjudicadas de acuerdo con el estricto orden de mérito, como lo ha establecido el Ministerio de Educación.





Fonte: Diário Correo -Perú

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Miskito

História
A língua Miskito é a língua nativa falada pelo povo que lhe dá o nome. Os Miskitos são um povo nativo da América Central, cujo território se estendia pelo Cabo Camarón, Honduras, Rio Grande, Nicarágua e Costa do Mosquito.
O Miskito tornou-se a língua dominante na Costa do Mosquito a partir de 1740, como resultado de uma aliança entre o povo Miskito e o Império Britânico.
O povo Miskito possuía, originalmente, uma sociedade estruturada, com uma estrutura política bem definida, no topo da qual estava um rei, que dividia o poder com um governador, um general e um almirante.
Os primeiros colonizadores espanhóis começaram a chegar ao território Miskito em 1787, mas os Miskitos continuaram a dominar a área, graças à sua superioridade numérica e a sua experiência militar. Para além disso, o território Miskito era, à época, praticamente inacessível e, por isso, pouco explorado pelos conquistadores espanhóis.
Graças ao interesse económico britânico na América Central (particularmente, no Belize), o povo Miskito pode adquirir armas de fogo e, após a constituição da Nicarágua, em 1821, começou a atacar colónias espanholas nas Honduras, com o propósito de libertar Miskitos escravizados, mas também para escravizar outros povos ameríndios, que vendiam aos britânicos.
Durante largos anos, os Miskitos conseguiram conservar a sua independência, mas, em 1894, o seu território e o seu povo foram integrados como parte da Nicarágua.
Distribuição geográfica
Actualmente, é a língua Miskito é falada por cerca de duzentas mil pessoas na Nicarágua, onde é língua oficial, Honduras e Belize. A língua, também conhecida por Bahwika, Wangki ou Tawira, pertence à família das línguas Misumalpas, consideradas, por alguns linguistas, como um ramo das línguas Chibchan.
Cerca de cem mil pessoas falam ainda o Miskito Crioulo, uma mistura de Miskito, Inglês, Espanhol e línguas africanas, influências da colonização e escravatura.


Fonte: Casa da América Latina

Maia

As línguas maias formam uma família linguística e são faladas na Mesoamérica e no norte da América Central por mais de 6 milhões de indígenas maias, sobretudo na Guatemala, México e Belize. Em 1996, a Guatemala reconheceu formalmente 21 línguas maias e o México reconhece outras oito.
A família das línguas maias é uma das mais bem documentadas e estudadas nas Américas. As línguas maias actuais descendem do protomaia, uma língua que se pensa ter sido falada há, pelo menos, 5 000 anos e parcialmente reconstruída usando o método comparativo.
As línguas maias fazem parte da área linguística mesoamericana, uma área de convergência linguística desenvolvida ao longo de milénios de interacção entre os vários povos da Mesoamérica. Todas elas exibem os traços básicos identificadores desta área linguística. Por exemplo, todas utilizam substantivos relacionais em vez de preposições para indicarem relações espaciais. Possuem também características gramaticais e tipológicas que as diferenciam de outras línguas da Mesoamérica.
Durante a época pré-colombiana da história mesoamericana, algumas línguas maias eram escritas usando a escrita hieroglífica maia. O seu uso foi particularmente generalizado no período clássico da civilização maia (250 - 900 d.C.). O conjunto de mais de 10 000 inscrições individuais maias que chegou até aos nossos dias (em edifícios, nas obras de olaria e nos códices maias), combinado com a rica literatura pós-colonial das línguas maias, escrita utilizando o alfabeto latino, fornecem uma base para a compreensão moderna da história pré-colombiana.
Maia Clássico
A língua maia clássica é a mais antiga das línguas da família maia. É a principal língua documentada nas inscrições pré-colombianas da civilização maia clássica.
O maia clássico é um descendente directo do protomaia e o ancestral comum dos três ramos das língua maias - cholano, iucatecano e o mais afastado huastecano. Estes ramos incluem línguas contemporâneas vivas suas descendentes, incluindo a língua chol e a língua iucateque. Os modernos falantes de chol e iucateque conseguem entender muitas das palavras utilizadas no maia clássico.
O maia clássico encontra-se especialmente representado em inscrições encontradas nas terras baixas, datadas do período 200 - 900 EC. O sistema de escrita (geralmente designado por hieróglifos maias) possui algumas semelhanças de função (apesar de não estar relacionado com) relativamente a outros sistemas de escrita logossilábicos, como os hieróglifos egípcios, em que é usada uma combinação de sinais logográficos e silábicos (grafemas), que reflectem a fonologia da língua maia clássica falada na região naquele tempo e que eram ainda combinados e complementados por um grande número de logogramas. Assim, as expressões da língua maia clássica podiam ser escritas de várias formas, representadas quer por logogramas, logogramas com complementos fonéticos, logogramas mais sílabas, ou numa combinação puramente silábica. Por exemplo, um padrão comum é o facto de muitos radicais de verbos e substantivos serem representados por logogramas, enquanto os seus afixos gramaticais eram escritos silabicamente.
Como as restantes línguas maias, o maia clássico, em termos tipológicos, apresenta estrutura Verbo-Sujeito-Objecto. Sendo uma língua polissintética, utiliza tanto prefixos como sufixos para assinalar funções gramaticais. Assim, os substantivos não são flexionados por caso ou género. Existe também uma classe completa de intransitivos que identificam a posição espacial do objecto. Adicionalmente, a língua emprega palavras com a função de classificadores numerais quando se trata da quantificação de substantivos. Os verbos não são conjugados por tempos, mas antes alterados semanticamente por um conjunto de partículas de aspecto.
Distribuição geográfica
Actualmente, a língua maia é falada, em diferentes dialectos, nos estados mexicanos de Yucatán, Campeche, Quintana Roo, Tabasco, e na América Central, no Belize, Guatemala e na zona oeste das Honduras e El Salvador.

Fonte: Casa da América Latina

Guarani

O guarani é uma língua indígena do sul da América do Sul, falada pelos povos desta etnia, pertencentes ao grupo maior dos tupis-guaranis que habitavam a região desde épocas imemoriais.
História e distribuição geográfica
Uma variante mais abrangente (a língua tupi) foi usada pelos colonizadores portugueses, desde a época dos Descobrimentos até ao século XVIII, como a língua principal no sul do Brasil, tendo influenciando fortemente a língua portuguesa falada no Brasil, à qual legou vários vocábulos, preponderantemente na toponímia

(Paraná, Ivaí,PiraíGuamirim, etc).A variante mais regional do sul e oeste, denominada língua guarani, mantém-se viva e é falada por mais de sete milhões pessoas, na Bolívia, Brasil e Argentina, mas sobretudo no Paraguai, onde é língua oficial juntamente com o espanhol.
No Paraguai, a língua guarani foi mantida principalmente graças à acção dos padres jesuítas, que a utilizavam como instrumento de conversão religiosa.
Entretanto, a língua guarani, que antes de sistematizada pelos jesuítas não era escrita, recebe também uma enorme variedade de vocábulos advindos do avanço cultural resultante da colonização. Os documentos judiciais e textos legais são, normalmente, editados em duas versões, uma em espanhol e outra guarani. Legalmente, são aceitos em ambas.
Em Agosto de 1995, o guarani recebeu o status de língua histórica pelos países membros da comunidade económica do Mercosul e, em Janeiro de 2007, recebeu também o status de língua oficial do Mercosul.


Fonte: Casa da América Latina

Aymara

Aymara é a língua falada pelo povo Aymara na região dos Andes. É, a par do Quechua e do Espanhol, a língua oficial do Peru e da Bolívia.
História e etimologia
Inicialmente, julgava-se que a língua Aymara descendia de uma outra falada em Tiwanaku, na Bolívia, por ser, actualmente, a língua nativa daquela região. No entanto, mais recentemente, alguns especialistas defendem a ideia de que o Aymara só se expandiu a esta região mais tarde. Pensa-se que o Aymara era, originalmente, falado na zona central do Peru, uma vez que existem vários locais com nomes de origem Aymara no Norte e Centro deste país.
Alguns estudos defendem ainda que o Aymara se divide em dois ramos: o Aymara Sul (ou Altiplano) e o Aymara Central.
Existem muitas opiniões contraditórias relativamente à etimologia do termo Aymara. Inicialmente, considerava-se que o termo Aymara derivava das palavras java (antigo) e mara (ano, tempo). No entanto, mais recentemente, vários linguistas defendem que o termo deriva de um grupo étnico da região de Apurimac, conhecido como os Aymaraes.
Distribuição geográfica
O Aymara é falado por cerca de 2,2 milhões de pessoas, na Bolívia, Peru, Argentina e Chile.
Embora exista alguma variação regional, todos os dialectos de Aymara são mutuamente inteligíveis.
A maior parte dos estudos realizados sobre a língua concentram-se nos dialectos falados na margem sul do Rio Titicaca, no Peru, ou na região de La Paz, na Bolívia. Este é, normalmente, designado de Aymara Norte.
O dialecto Aymara Sul é falado a Este da província de Iquique, no Norte do Chile e na zona de Oruro, na Bolívia.
O Aymara Intermédio partilha algumas características com o Aymara Norte e Aymara Sul, sendo falado na zona Este de Tacna e Moquegua, a Sul do Peru e no Nordeste do Chile.
Na altura da conquista espanhola, no século XVI, a língua Aymara era a língua dominante numa área muito superior àquela em que é falada actualmente. Ao longo dos séculos, a língua foi, gradualmente, perdendo falantes, para o Quechua e para o Espanhol. Actualmente, muitas comunidades do Peru e da Bolívia que eram, inicialmente, falantes de Aymara, falam agora Quechua.

Fonte: Casa da América Latina

Tango

O tango nasce no final do século XIX, numa mistura de vários ritmos provenientes dos subúrbios de Buenos Aires, associado a bordéis e cabarés.
No início, o tango em público era apenas dançado por homens. Como a população imigrante era essencialmente masculina, só as prostitutas aceitavam dançar este tipo de música, mas, enquanto dança, não se circunscreveu às zonas pobres e bairros dos subúrbios. Estendeu-se também aos bairros mais ricos e passou a ser aceite na alta sociedade, principalmente depois da dança alcançar sucesso na Europa, e particularmente em Paris. A melodia fazia-se com recurso ao violino e violão e, numa fase inicial, também com flauta que foi mais tarde substituída pelo bandoneón (espécie de sanfona). Os imigrantes, na sua grande maioria gente pobre e com um fado difícil, transmitiram nostalgia e um ar melancólico para as músicas. Talvez por isso os portugueses se identifiquem tanto com o tango. Hoje, o tango é vivido com enorme paixão pelos seus praticantes, mas é antes de tudo um bilhete de identidade da alma portenha, algo que está inerente e que se respira em cada ruela da sua cidade berço, Buenos Aires. Um século de história O tango nasceu como expressão folclórica das populações pobres, oriundas de diversos países, que se misturavam nos subúrbios da cada vez mais cosmopolita Buenos Aires. Uma dança multicultural que se identifica com o povo português, o folclore, os bairros pobres, a nostalgia, assemelhando-se ao fado. Numa fase inicial era puramente dançante. Em público, apenas dançavam homens com homens. Naquele tempo era considerada obscena a dança entre homens e mulheres abraçados, sendo este um dos aspectos do tango que o manteve circunscrito aos bordéis. Mais tarde, o tango tornou-se uma dança tipicamente praticada nesse tipo de locais, sobretudo depois de a industrialização ter transformado as áreas dos subúrbios em fábricas, transferindo a miséria e os bordéis para o centro da cidade. Nessa fase as letras do tango reflectiam essa realidade e esse ambiente. Eram obscenas e violentas. Por volta de 1910, emigrantes argentinos chegam a Paris, levando consigo o tango. A sociedade parisiense da época ansiava por novidades e extravagâncias. O tango transformou-se numa febre na capital francesa e, como Paris era o ícone cultural de todo o mundo civilizado, depressa o tango alastrou ao resto da Europa. Os mais conservadores e moralistas condenavam o tango (assim como já tinham condenado a valsa), por o considerarem uma dança imoral. Meter a perna entre as pernas de uma senhora era ofensivo e obsceno. A própria alta sociedade argentina desprezava o tango, que só passou a figurar nos salões da classe alta, graças ao efeito de ricochete provocado pelas notícias que anunciavam o sucesso da dança em Paris. Em 1917 começaram a surgir variantes do tango. Uma delas, influenciada pela romança francesa, deu origem ao chamado tango-canção. A letra passa a ser parte essencial do tango e, consequentemente, surgem os cantores de tango. O tango já não é feito exclusivamente para dançar. “Mi Noches Tristes” é considerado o primeiro - ou pelo menos mais marcante nessa transição - tango-canção. Nos cabarés de luxo da década de 1920, o tango sofreu importantes modificações. Os seus praticantes já não eram pequenos grupos que actuavam nos bordéis, mas sim músicos profissionais que trouxeram o uso do piano e mais qualidade técnica e melódica. Carlos Gardel já era um estrondoso sucesso em 1928. Sucesso que durou até 1935 quando, em pleno auge, faleceu vítima de acidente de avião. Gardel cantava o tango em Paris, Nova Iorque e muitas outras capitais do mundo, sempre atraindo multidões, principalmente quando se apresentava na América Latina. A sua participação em filmes produzidos em Hollywood contribuiu também para a popularização do tango. A década de 40 é considerada uma das mais felizes e produtivas do tango. Os profissionais que tinham começado, nos anos 20, nas orquestras dos cabarés de luxo conheciam então um pico de popularidade. Nessa época as letras do tango passaram a ser mais líricas e sentimentais. A antiga temática dos bordéis e cabarés, de violência e obscenidades, era apenas uma recordação. A fórmula ultra-romântica passou a caracterizar as letras: a chuva, o céu, e a tristeza do grande amor perdido. Na década de 50, Astor Piazzolla rompe com a tradição tradicional, ao introduzir uma nova alma no tango, que passa a ter influências de Bach e Stravinsky ou mesmo de Cool Jazz. O tango ressuscitava. Nesta década, assiste-se à explosão do Rock’Roll em todo o mundo, mas é nos anos 60 que a revogação da lei de protecção à música nacional argentina contribui para o incremento de outros ritmos musicais na rádio e para o desinteresse da indústria discográfica. Com o desinteresse das editoras, o tango conhece um período de estagnação, que durará até à última década do século XX.


Fonte: Casa da América Latina

Salsa

A salsa é uma mistura de ritmos afro-caribenhos, tais como o mambo e a rumba cubanos.
A salsa nasceu em Cuba, por volta dos anos 60, como uma espécie de adaptação do mambo da década de 1950. Recebeu ainda influências do merengue (da República Dominicana), do calipso (de Trinidad e Tobago), da cumbia colombiana, do rock norte-americano e do reggae jamaicano.
Salsa, em castelhano, significa "tempero" e a adopção do nome quis transmitir a ideia de uma música com "sabor". O movimento que originou este novo estilo de música latinoa-mericana começou em Nova Iorque, quando um grupo de jovens músicos experimentou uma mistura de sons e ritmos, visando criar uma sonoridade que tivesse um "sabor" latino-americano. Com o hotel Saint-George, de Brooklyn (Nova Iorque), como centro de criação do ritmo, onde o grupo Lebron Brothers, de origem porto-riquenha entusiasmou o público no início dos anos 70, a salsa espalhou-se entre as comunidades latino-americanas nos EUA e Porto Rico, depois a Cuba, Venezuela, Colômbia e outros países de língua espanhola. Nomes como Tito Puente, Celia Cruz e Johny Pacheco tornaram-se os expoentes do género. Nos anos 80, a salsa é permeada pelo merengue da República Dominicana e também pela música disco. Nessa altura, surge uma nova geração de músicos como Frankie Ruiz, Eddie Santiago e Luis Henrique, que começam a mudar o panorama da música latina, criando a chamada "salsa erótica" - para muitos, uma traição do próprio caráter da salsa, machista, forte, ligada às ruas. No entanto, esta salsa erótica ou sensual trouxe nova atenção ao género.


Fonte: Casa da América Latina

Para Além do Medo - O Longo Adeus a Pinochet

Autor: Ariel Dorfman
Editora: Campo das Letras
Género: História
Ano: 2004
ISBN: 972-610-883-7
País: Chile
No dia 16 de Outubro de 1998, o mundo assistiu a uma notícia surpreendente: o General Augusto Pinochet fora detido pela Scotland Yard, em Inglaterra, e aguardava a extradição para Espanha, sob a acusação de tortura e genocídio.Começava assim o processo judicial sobre direitos humanos mais importante desde os julgamentos de Nuremberga.Pinochet, ditador do Chile entre 1973 e 1990, tornou-se o primeiro chefe de Estado do século XX a submeter-se a julgamento por um tribunal estrangeiro.Ariel Dorfman, escritor chileno que há vinte e cinco anos persegue a sombra hedionda dos crimes do general, acompanhou ao longo de quatro anos os avanços e retrocessos deste processo. A partir da reconstrução dos acontecimentos, o autor exprime a ideia de uma vitória do povo chileno e de todos os povos do mundo, na medida em que de futuro talvez não seja assim tão fácil aos ditadores escapar à responsabilidade do sofrimento infligido à humanidade.

Fonte: Casa da América

A Cidade e os Livros

Autor: Antonio Cicero
Editora: Quasi
Género: Poesia
ISBN: 989-552-155-3
País: Brasil
O País das Maravilhas Não se entra no país das maravilhas / pois ele fica do lado de fora, / não do lado de dentro. Se há saídas / que dão nele, estão certamente à orla / iridescente do meu pensamento, / jamais no centro vago do meu eu. / E se me entrego às imagens do espelho / ou da água, tendo no fundo o céu, / não pensem que me apaixonei por mim. / Não: bom é ver-se no espaço diáfano / do mundo, coisa entre coisas que há / no lume do espelho, fora de si: / peixe entre peixes, pássaro entre pássaros, / um dia passo inteiro para lá.

Fonte: Casa da América

Guia Triste de Paris

Autor: Alfredo Bryce Echenique
Editora: Teorema
Género: Contos
Ano: 2001
ISBN: 972-695-416-9
País: Perú



Fonte: Casa da América Latina

Che Guevara - Cidadão do Mundo

Autor: Adys Cupull
Editora: Campo das Letras
Género: Biografia
Ano: 1998
ISBN: 972-610-114-X
País: Cuba
"No lugar onde o assassinaram irão brotar duas fontes: a da liberdade e da justiça. Os índios bolivianos, os deserdados de um continente, murmurarão o seu nome, dirão que está vivo, que bate às suas portas porque tem sede e deixarão nas janelas um jarro com água para que Che beba ao passar. Porque irá passar e percorrer todo o continente e o seu nome fará a força do futuro, a alta estrela do Cruzeiro do Sul que chamará toda a América do Sul a erguer-se e lutar pela sua independência política e económica contra todos os domínios estrangeiros."María Teresa León


Fonte: Casa da América Latina

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Patrocínio de estatais para Fórum Social é de R$ 850 mil

Quatro empresas estatais contribuíram com R$ 850 mil para a organização do Fórum Social Mundial deste ano, que acontece até o dia 1º de fevereiro em Belém (PA).
Petrobrás (R$ 200 mil), Banco do Brasil (R$ 150 mil), Caixa Econômica (R$ 400 mil) e Eletronorte (R$ 100 mil) afirmam que a contrapartida do patrocínio foi publicitário --anúncios no material impresso do encontro e nos locais de palestras.
No caso do Banco do Brasil, houve também o acerto para que a instituição fosse o banco oficial do evento.
Nas placas espalhadas pela UFPA (Universidade Federal do Pará) e pela UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), os dois principais locais onde o encontro acontece, a reportagem viu os logotipos da Petrobrás e da Caixa, mas nenhum da Eletronorte.
A questão de como bancar o fórum é polêmica. Como o encontro se pretende apartidário, há participantes que dizem que a vinculação com empresas gerenciadas pelo governo federal cria a possibilidade de que ele seja, do ponto de vista político, "chapa branca". Para ler a reportagem completa, clique aqui.


Fonte: Folha de S. Paulo

Lula, Chávez, Morales, Correa y Lugo no FSM

Brasi é nóticia na Bolívia, o jornal Hoy Bolívia colocou em matéria de destaque a participação dos cinco presidentes no FSM.
Este viernes se cumple el cuarto día de jornada del Foro Social Mundial que se celebra en la ciudad brasileña de Belém, con la asistencia de cinco presidentes latinoamericanos quienes reiterarán el llamado a preparar una ofensiva ideológica, política y económica antineoliberal para la integración regional. Para ler a reportagem completa, clique aqui.

Fonte: Jornal Hoy Bolivia 2009